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sábado, 19 de fevereiro de 2011
The Walking Dead -2
“Creio no cristianismo assim como creio no Sol. Não só porque o vejo todas as manhãs, mas porque através dele vejo todas as coisas!” C.S. Lewis
The Walking Dead é tão bom, que decidimos criar uma nova coluna aqui no blog, na qual comentaremos cada um dos episódios exibidos. Comentem o que quiser! Vamos discutir a série e os assuntos tratados nela com inteligência e sobriedade.
[AVISO DE SPOILERS! Se você ainda não viu o 2° episódio da série, recomendamos que não leia este post, ou o faça por sua própria conta e risco]
Previously, on… ops! Digo… No último post sobre “The Walking Dead”, a excelente série que decidimos adotar aqui no blog, fizemos uma comparação um tanto curiosa e dissemos que os Zumbis da série lembram, de certa forma, a nossa mania de buscar sempre a bênção, o bem material, a “vitória”, etc.
Ao final do episódio 01, vimos Rick Grimes (o policial protagonista da série) encurralado dentro de um tanque e ouvimos uma voz vinda do rádio, um pingo de esperança em um mar de Zumbis famintos! Seguindo as instruções da tal voz, Rick escapa dos mortos-vivos e refugia-se dentro de um prédio junto a outras pessoas – dentre as quais está o dono da voz que o instruiu na fuga: Glenn (o japinha é fera!). Novos personagens nos são apresentados e um novo desafio surge para Rick… e é aqui que os realizadores da série esbanjam competência… uma história bem contada, mesmo sendo mentira, merece ser ouvida!
Afinal, o que nos fez “adotar” The Walking Dead e nos comprometer a escrever um post a cada episódio exibido? Seria a perfeita maquiagem dos zumbis – as melhores que vi até hoje? Seria simplesmente por ser uma adaptação de HQ? Talvez o fato de ser dirigida por Frank Darabont, responsável por filmes que tenho um grande apreço (“Um Sonho de Liberdade” e “À Espera de um Milagre”)? Sinceramente… não. O que me cativa na série da AMC é a complexidade imprimida em uma estória que, se explorada de maneira errada, poderia se tornar “galhofa”.
O que quero dizer é que “The Walking Dead” tinha tudo para ser só mais um seriado qualquer, mas se distingue por um único motivo: os zumbis são apenas pano de fundo para temas muito mais complexos: solidão, dor da perda, preconceito, valor da família, coragem, piedade e muitos outros tópicos que poderão ser discutidos a qualquer momento nesta nova coluna, dedicada exclusivamente à série.
Agora, não somos mais os zumbis.
Somos o pai à procura da família que se perdeu na escuridão. Somos os responsáveis por decidir quem fica para trás e quem prossegue conosco na caminhada. Somos pessoas assustadas, fugindo de nossos medos e cismas. Já não somos mortos-vivos, acostumados com a programação da TV, alienados pela mídia que consome nosso tempo e cérebro. Agora ficamos espertos… fingimos ser como zumbis: nos vestimos de rotina, mesmice e tradição, mas na verdade estamos em busca de uma saída! E, assim como em um roteiro bem estruturado, nada do que fazemos é estéril. Cada gesto, decisão e atitude; cada palavra, silêncio ou negligência são sementes lançadas em solo eternamente fértil.
Essa serve tanto para a série quanto para a vida de quem insiste em acompanhá-la: o que – ou quem – deixamos para trás ainda estará lá quando voltarmos?
by GG
Retirado do blog T-7
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